Os líderes religiosos da França pediram nesta quarta-feira ao presidente François Hollande o reforço na vigilância dos locais de culto, um dia após um sacerdote ser degolado em uma igreja do Norte do país por militantes do Estado Islâmico (EI). Representantes de cristãos, muçulmanos, judeus e budistas fizeram um pronunciamento após a reunião com Hollande. Queremos que prestem mais atenção aos locais de culto porque qualquer um deles pode sofrer uma agressão, declarou o reitor da Grande Mesquita de Paris, Dalil Boubakeur. O arcebispo de Paris, monsenhor Vingt-Trois, pediu aos fiéis que não se deixem arrastar para o jogo político do EI, “que quer colocar os filhos de uma mesma família uns contra os outros”. — As relações particularmente harmoniosas entre as diferentes religiões na França são um recurso importante para a coesão de nossa sociedade — destacou. ‘VIGIAR CADA LUGAR É INVIÁVEL’ Por sua vez, o presidente da Federação Protestante da França (FPF), o pastor François Clavairoly, estimou que vigiar cada lugar de culto na França é algo totalmente inconcebível e inviável. Veja Também Ficou irritado! Neymar não gosta de pergunta sobre comprometimento com Seleção Equipe de TV da Austrália diz que sofreu tentativa de assalto de travestis Sem glúten ou lactose: risoto com biomassa de banana verde Recordes de temperatura assustam até mesmo os cientistas climáticos Jornalista australiano chama a vila do Rio de 'Favela Olímpica' Hillary Clinton é primeira mulher a concorrer à Presidência dos EUASetecentas sinagogas e escolas judaicas e mais de mil das 2.500 mesquitas da França contam com proteção militar. O país tem ainda 45 mil igrejas católicas, quatro mil templos protestantes, 2.600 evangélicos e 150 locais de culto ortodoxo.Hollande se reuniu com os líderes das principais religiões do país um dia depois que dois criminosos invadiram uma igreja da cidade de Saint-Etienne-du-Rouvray durante a missa da manhã, tomaram seis reféns e degolaram um padre de 86 anos.O ataque, reivindicado pelo grupo Estado Islâmico, ocorreu menos de duas semanas após um tunisiano lançar um caminhão contra uma multidão na cidade de Nice (sudeste), matando 84 pessoas.
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Redação iBahia
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