Foto: Divulgação / Agência Brasil
O Ministério das Relações Exteriores do Brasil divulgou, na manhã desta quinta-feira (24), falou sobre a situação dos brasileiros na Ucrânia, país que sofre ataques russos desde a noite de quarta (23). Em nota, a entidade informou que a Embaixada do Brasil em Kiev permanece aberta e dedicada, com prioridade, desde o agravamento das tensões. Cerca de 500 cidadãos brasileiros vivem no país.
"A Embaixada vem renovando o cadastramento dos brasileiros e tem-lhes transmitido orientações, por meio de mensagens em seu site, em sua página no Facebook e em grupo do aplicativo Telegram. Solicita-se aos cidadãos brasileiros em território ucraniano, em particular aos que se encontrem no leste do país e outras regiões em condições de conflito, que mantenham contato diário com a Embaixada. Caso necessitem de auxílio para deixar a Ucrânia, devem seguir as orientações da Embaixada e, no caso dos residentes no leste, deslocar-se para Kiev assim que as condições de segurança o permitam", explicou.
O Itamaraty disponibilizou, ainda, telefones para casos de emergência consular de brasileiros na Ucrânia e seus familiares, o número de telefone de plantão consular +55 61 98260-0610.
Ainda em nota, o Ministério informou que o "governo brasileiro acompanha com grave preocupação a deflagração de operações militares pela Federação da Rússia contra alvos no território da Ucrânia. O Brasil apela à suspensão imediata das hostilidades e ao início de negociações conducentes a uma solução diplomática para a questão, com base nos Acordos de Minsk e que leve em conta os legítimos interesses de segurança de todas as partes envolvidas e a proteção da população civil. Como membro do Conselho de Segurança das Nações Unidas, o Brasil permanece engajado nas discussões multilaterais com vistas a uma solução pacífica, em linha com a tradição diplomática brasileira e na defesa de soluções orientadas pela Carta das Nações Unidas e pelo direito internacional, sobretudo os princípios da não intervenção, da soberania e integridade territorial dos Estados e da solução pacífica das controvérsias", finalizou.
Ataque ao país
A movimentação de tropas na fronteira entre Rússia e Ucrânia pôs o mundo em alerta. Nesta quinta-feira (24), as tropas russas começaram o bombardeiro em cidades ucranianas, incluindo a capital Kiev. Este é o maior ataque de um país europeu contra outro do mesmo continente desde a Segunda Guerra Mundial.
Putin justificou ação militar para proteger separatistas no leste e ameaçou quem tentar interferir. O Ocidente condenou imediatamente a decisão. ONU pediu que ele recue e Biden disse que guerra será catastrófica. No momento, a Rússia esta a Ucrânia pela terra, pelo ar e pelo mar. Aqui no Brasil, o presidente Bolsonato não se pronunciou sobre o tema.
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Redação iBahia
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