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Mulher quase morre após cortar a própria mão com papelão

Heather Harbottl ficou 65 dias internada por conta de bactéria conhecida como 'comedora de carne'

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Redação iBahia

17/02/2020 às 19:00 • Atualizada em 29/08/2022 às 2:44 - há XX semanas
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A havaiana Heather Harbottle, 49, cortou a própria mão em uma caixa de papelão enquanto organizava a mudança para a nova casa. Mais tarde, teve dificuldades para dormir e percebeu que o local do corte estava vermelho e inchado. Tempo depois, tudo piorou. O inchaço aumentou e ela começou a ter febre e dores quando tentava movimentar o braço. As informações são do jornal Daily Mail.

Foto: MDWfeatures/Heather Harbottle

No dia seguinte, Heather foi ao hospital tentar cuidar da situação. O diagnóstico recebido foi infecção por fasciíte necrosante, bactéria conhecida como "comedora de carne", que agride tecidos, músculos, pele e gordura. Nesta situação, o organismo libera uma toxina e interrompe a corrente sanguínea na região que a bactéria se instala. O índice de morte por essa infecção chega a 40%.

No caso de Heather, a infecção estava a caminho da parte superior dos braços, indo em direção ao coração. Os rins também estavam falhando e ela foi diagnosticada com sepse, quando o sistema imune ataca o corpo para se defender de uma infecção.

Ainda segundo o jornal, Heather ficou 65 dias internada no hospital e, além do tratamento com antibióticos, teve a pele morta removida a cada três dias. Quando a região parou de se desintegrar, os médicos realizaram um transplante de pele, mas ela sofreu um abcesso e precisou passar por uma cirurgia reconstrutiva.

“A dor era quase insuportável. Eu estava tomando doses pesadas de narcóticos. Lutei com um advogado para ter anestesia geral, não estava dando conta”, disse, em entrevista ao Daily Mail.

Heather ainda passou por mais duas cirurgias até voltar para casa, e atualmente faz exercícios de fisioterapia para recuperar os movimentos da mão.

“Se não fosse a febre, eu não teria questionado o que estava acontecendo. Estou muito feliz por estar curada. A longo prazo, ficarei bastante atenta ao que poder acontecer, mesmo a partir de uma coisa tão pequena”, contou.

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