Uma adolescente na Índia recebeu uma notícia que a deixou ao mesmo tempo aliviada e horrorizada: o "tumor" que ela tinha no abdômen era, na verdade, a sua irmã gêmea.
De acordo com relato publicado na conceituada revista médica "BMJ", o "tumor" (com dimensões de 25,4cm x 22,8cm x 15,2cm) vinha crescendo havia cinco anos. Exames de imagem mais detalhados mostraram que a adolescente carregava um "cadáver" na barriga, com espinha, costelas, cabelo, dentes e órgãos malformados.
O fetus in fetu (gêmea parasita) estava comprimindo órgãos da paciente, que não foi identificada, contaram médicos.
O episódio é raro e ocorre a cada 500 mil nascimentos. Menos de 200 casos foram reportados, segundo os autores do relato, Anil Kumar, Shiv Shankar Paswan, Bindey Kumar e Prem Kumar.
A gêmea parasita, que estava encapsulada, foi removida em delicada e demorada cirurgia.
"Estava muito preocupada com o caroço na barriga, mas, após a cirurgia, estou me sentindo bem. Meu abdômen está reto e os meus pais estão felizes", disse a paciente.
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Redação iBahia
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