Um vídeo que circula pela web mostra o momento em que dois adolescentes saem do mar, em pânico, depois de um tubarão atacar uma foca a poucos metros deles, numa praia de Orleans, perto do local onde foi gravado o clássico filme "Tubarão" (1975), de Steven Spielberg, no estado americano de Massachussetts. Nas imagens do vídeo, fica claro o desespero de pessoas na praia, que identificaram o predador bem perto dos jovens: "Nadem! Nadem! Tubarão!".
O tubarão atacou o mamífero marinho a poucos metros da areia. A gravação mostra o sangue da presa se espalhando pela água, enquanto a foca agoniza. A cena atemorizou ainda mais os banhistas. Durante segundos de desespero, algumas pessoas chegaram a pensar que todo aquele sangue pertencia a uma pessoa.
Shark attack at Nauset Beach pic.twitter.com/wR2fmCYjxE
— Patrick O'Brien (@PatrickOBrien36) 21 de agosto de 2017
De acordo com a mídia local, houve nove relatos de banhistas que avistaram um tubarão na península que forma a Baía de Cape Cod, na segunda-feira. Um deles foi registrado nas lentes de Patrick O'Brien e de Thayer Wade. A cidade de Orleans fica próxima da ilha de Martha's Vineyard, onde foi gravado "Tubarão".
"Eu olhei e vi a barbatana do que seria um grande tubarão branco. Você não sabia se era uma foca ou um humano, então foi meio de parar o coração", relatou Wade, que tinha o tio e o primo de 9 anos na beira d'água na hora.
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Em um primeiro momento, os dois surfistas não se deram conta dos gritos. Ao perceberem o perigo, começaram a nadar para a areia. Em meio a pânico, um deles embolou o pé na prancha e deixou o equipamento para trás.
"Ele gritava 'Me ajudem! Me ajudem'. Eu peguei o seu braço direito e outro homem pegou seu braço esquerdo para puxá-lo da água", contou O'Brien.
O surfista Nisi Schlinger surfava pela primeira vez com o amigo Zevi Greenspan. Schlinger disse à "NECN" que viu a foca sangrar, "metade comida".
"Eu pensei que o tubarão ia puxar as minhas pernas. As pessoas gritando: 'Saia da água! Saia da água!' Eu pensei que estava morto", descreveu o adolescente sobre o momento de pânico.
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Redação iBahia
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