Um fotógrafo italiano de 35 anos morreu em decorrência da erupção de um vulcão na ilha de Stromboli, ao Norte da costa da Sicília, nesta quarta-feira (3). Identificado como Massimo Imbesi, ele fazia caminhadas com um amigo brasileiro, cujo nome não foi revelado pela imprensa local. De acordo com os socorristas, a dupla provavelmente ficou presa por pedras, enquanto era sufocada pelo gás. O brasileiro foi encontrado desidratado e em estado de choque, informou a agência de notícias "AGI". Ele foi socorrido e passa bem.
O prefeito de Lipari, Marco Giorgianni, informou à agência de notícias "Ansa" que os turistas faziam uma excursão numa trilha para chegar a Punta dei Corvi, próxima da aldeia Ginostra, quando ocorreram duas explosões dentro do vulcão. Outras duas pessoas ficaram feridas, segundo o Comandante dos Bombeiros de Messina, Giuseppe Biffarella.
É comum turistas escalarem o pico de 924 metros do vulcão e observar sua cratera, de onde pequenas rajadas de rocha derretida irrompem com frequência. Segundo o site geology.com, Stromboli é um dos vulcões mais ativos do planeta e está em erupção quase contínua desde 1932. Nesta época do ano, início do verão na Europa, turistas lotam a região.
O fenômeno desta quarta-feira gerou dois rios de lava e lançou fragmentos de magma que provocaram incêndios em plantações na montanha. Assustados com as explosões, turistas se atiraram no mar para se proteger. As balsas que fazem o transporte para a ilha voltaram para o porto, e pessoas foram postas em barcos para não ficar na praia.
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"Houve uma grande explosão, ouvimos um barulho, depois se elevou uma coluna de fumaça, com fragmentos de lava incendiária sobre Ginostra e chamas nas laterais do vulcão", disse uma testemunha.
"Enxergamos uma coluna de fumaça negra no vulcão, ouvimos um barulho muito forte, não dá para ver metade da ilha", contou uma pessoa que está em Lipari, a 40 quilômetros de Stromboli e município ao qual pertence a ilha.
Apesar disso, a Proteção Civil da Itália indicou que não há motivos para evacuar a ilha.
De acordo com o Instituto Nacional de Vulcanologia e Estatística (INGV), as explosões desta quarta-feira estão entre as mais fortes já registradas desde o início do monitoramento no monte, em 1985. A ilha permaneceu vazia até o fim do século XVII, quando teve início seu repovoamento moderno. Atualmente, conta com cerca de 400 habitantes e é um concorrido destino de verão.
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Redação iBahia
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