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PARATLETISMO

Modernização em próteses transformou o esporte paralímpico

Plástico tem importância na evolução das próteses e na melhora das performances de atletas

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Redação iBahia

21/09/2018 às 23:59 • Atualizada em 26/08/2022 às 18:53 - há XX semanas
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A performance dos atletas paralímpicos impressiona a cada competição. Muito da melhora dos resultados deles nos últimos anos acontece com a ajuda da tecnologia de equipamentos e componentes.Entre as principais mudanças nas últimas décadas está a utilização do plástico na confecção das próteses, deixando elas mais leves e flexíveis. Como resultado, os competidores ganharam maior mobilidade.

Thiago tem intensificado os treinamentos com o foco nos Jogos Paralímpicos de 2020, em Tóquio. Foto: Márcio Rodrigues/CPB

O primeiro registro da utilização das próteses está no livro Rig Veda, compilado entre 3500 e 1800 a.C., em que um dos poemas narra a trajetória de uma rainha guerreira que perdeu a perna no campo de batalha, mas colocou uma prótese de ferro para voltar à guerra.

Inclusive, foram as guerras as grandes responsáveis pelo desenvolvimento dos artefatos utilizados pelas pessoas com deficiência.

As próteses passaram por modificações importantes ao longo da evolução humana. Mas foi nos anos de 1950 que elas ganharam a grande ajuda do plástico em suas confecções. Ele é o único material que pode ser moldado, além de se encaixar com perfeição no membro amputado.

As próteses são a materialização da crença da Braskem, que patrocina desde 2015 o Paratletismo brasileiro, de que soluções sustentáveis da química e do plástico melhoram a vida das pessoas.O investimento da empresa é utilizado para a preparação técnica da modalidade.

As próteses, além de serem utilizadas por atletas paralímpicos nas provas, também acompanham os paratletas fora das competições. Recordista mundial no lançamento de disco e medalha de ouro no arremesso de peso no Mundial de Londres (2017), Thiago Paulino é um exemplo disso. “Sou um cara alto e preciso de uma prótese bem resistente para utilizar, principalmente, nos treinamentos. Elas precisam ser fortes e, ao mesmo tempo, flexíveis para nossa melhor atuação", afirma o esportista, que teve que amputar a perna esquerda abaixo do joelho após um acidente de moto em 2010.

Thiago, inclusive, tem intensificado os treinamentos com o foco nos Jogos Paralímpicos de 2020, em Tóquio: “toda nossa equipe está trabalhando muito para chegar ao pódio em Tóquio. Estamos evoluindo bastante já para as competições do próximo ano, que garantem a vaga na competição”.

Além dele, mais de 40 atletas compõem a Seleção de Paratletismo Brasileiro. Nos últimos anos, o Brasil se tornou uma potência no esporte paralímpico, ocupando o oitavo lugar no mundo em resultados. Só no paratletismo são 142 medalhas em Paralimpíadas: 40 de ouro, 61 de prata e 41 de bronze.

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