Adolescente morta por homem apaixonado será enterrada neste domingo (18)

O corpo da adolescente Cíntia Cardoso Pinheiro, 14 anos, que morreu esfaqueada por Josevaldo Barreto da Silva, 47 anos, será enterrado na tarde deste domingo (18). O corpo da adolescente já está sendo velado pela família no Cemitério Quinta dos Lázaros e vai ser sepultado às 16h. Cíntia foi morta com dois golpes de faca nas costas e uma na barriga na avenida San Martin, no início da tarde de sábado (17). Após o crime, Josevaldo tentou se matar esfaqueando a própria barriga. Ele foi socorrido para o Hospital Geral do Estado (HGE), mas ainda não há informações sobre o estado de saúde do acusado. Entenda o crime - A adolescente Cíntia Cardoso Pinheiro, de 14 anos morreu no início da tarde de sábado (17), depois de ser esfaqueada na avenida San Martin. Cíntia chegou a ser socorrida ao Hospital Ernesto Simões, mas já chegou lá sem vida. Segundo uma amiga Luana Lima, 19, a garota ainda teve tempo de pedir “Minha mãe, cuide de meu irmão. Cuide dele”, disse a menina falado de Júnior, de 3 anos, agora o único filho vivo de dona Eunice. O crime aconteceu por volta das 12h de ontem, na avenida Unidos. Segundo os vizinhos, Secão, como Josevaldo é conhecido, mora na Liberdade, mas tem amigos no bairro. Cíntia era uma dessas amigas, até que Josevaldo se apaixonou pela garota. A mãe dela teria proibido então o contato dos dois, mas o homem continuou a frequentar a rua e assediar a adolescente. “Na quinta-feira, Eunice deu uma surra nele com uma vassoura, até quebrar o cabo. Ele passou na minha casa e disse: ‘eu vou voltar para me vingar’”, lembrou a vizinha Maria de Lourdes da Silva, 61. A vingança não demorou. Ontem, Cíntia procurava com os vizinhos um celular com crédito, quando, na casa ao lado da sua, foi surpreendida pelo homem, que a dominou com uma gravata, e desferiu as facadas. “Ela gritou: ‘minha mãe, ele vai me matar’, mas não deu tempo da mãe sair de casa. Depois correram atrás dele, e ele esfaqueou a si mesmo”, relatou Luana. O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Com informações do repórter Roney Argolo