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Presa por suspeita de estelionato, Maqueila Bastos é denunciada por aplicar 'golpe do Pix' contra advogado

Vítima relatou que recebeu a ligação da detenta, solicitando contratar os serviços profissionais dele

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Redação iBahia

25/10/2022 às 16:58 - há XX semanas
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					Presa por suspeita de estelionato, Maqueila Bastos é denunciada por aplicar 'golpe do Pix' contra advogado
Foto: Reprodução / TV Bahia

Maqueila Bastos, presa por suspeita de esteliotano, foi denunciada por aplicar o "golpe do Pix" contra um adcogado dentro do Presídio Feminino, em Salvador. Ela também é investigada pela morte do empresário Leandro Troesch, dono da pousada Paraíso Perdido, em Jaguaripe.

De acordo com a Polícia Civil, a denúncia de estelionato foi registrada por um advogado na quinta-feira (20). A vítima relatou que recebeu a ligação da detenta, solicitando contratar os serviços profissionais. Diante disso, ele foi até o presídio conversar com Maqueila e ela pediu para ele realizar um PIX para uma amiga, pois o dinheiro seria devolvido em dobro. O valor não foi revelado pela Polícia Civil.

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O advogado disse à Polícia que realizou a transferência, mas não obteve retorno.

Prisão por estelionato

Maqueila Bastos foi presa no começo de agosto por suspeita de estelionato. O mandando de prisão foi expedido pela 4ª Vara Criminal de Salvador no dia 25 de julho e a suspeita se apresentou na 1ª Delegacia Territorial (DT), no bairro dos Barris.

Ela havia sido presa em março deste ano por causa da morte de Leandro Troesch e liberada um mês depois, para responder em liberdade.

Além de Maqueila, as duas mulheres suspeitas de matar a estudante Cristal Pacheco, durante uma tentativa de assalto no Centro de Salvador, também foram transferidas para o Presídio Feminino da capital baiana, na tarde desta terça.

A Polícia Civil reforçou que as investigações da morte de Leandro e o caso de estelionato não estão relacionados.

Envolvimento com morte de empresário

Maqueila Bastos teve a prisão temporária decretada no dia 14 de março. A suspeita respondia em liberdade relacionados a outros processos, como estelionato, e fez amizade com Shirley da Silva Figueiredo, esposa de Leandro, durante a prisão em 2021. Ao ser liberada pela Justiça, ela trabalhou na pousada Paraíso Perdido, a qual o empresário era dono. Conforme informou o delegado Rafael Magalhães, Leandro Troesch não aprovava a amizade entre Shirley e Maqueila.

Uma foto publicada em uma rede social mostra que Maqueila tem o nome de Shirley tatuado ao lado do desenho de um coração, no braço direito. Na imagem, a suspeita usava uma aliança dourada contendo a letra S. Posteriormente, ela confirmou que mantinha uma relação amorosa com a viúva.

O empresário estava em prisão domiciliar na pousada pelo crime de sequestro e extorsão em 2001. Shirley da Silva Figueiredo também estava em prisão domiciliar, pelo mesmo crime. De acordo com o delegado, após a Justiça determinar a soltura das duas mulheres, Shriley empregou Maqueila na pousada do marido. Quando Leandro foi solto, ele não gostou de saber da contratação da ex-presidiária e pediu para que a esposa demitisse Maqueila.

Entenda o caso


				
					Presa por suspeita de estelionato, Maqueila Bastos é denunciada por aplicar 'golpe do Pix' contra advogado

Leandro Troesch foi encontrado morto dentro de um dos quartos da pousada, com marca de tiro na cabeça, em 25 de fevereiro deste ano. O empresário já havia sido preso e condenado a 14 anos de prisão por crimes de sequestro e extorsão cometido em 2001. Em 2022, ele estava em prisão domiciliar na pousada. A viúva, Shirley da Silva Figueiredo, disse à polícia que estava no banheiro e somente ouviu o barulho do tiro.

Dias depois da morte de Leandro, no início de março, Marcel da Silva Vieira, conhecido como Billy, que era o “braço direito” do empresário, foi assassinado a tiros e tinha marca de golpes de faca no corpo. Ele era uma testemunha fundamental na investigação. Marcel, que tinha envolvimento com drogas, foi morto no dia 6 de março, às vésperas de ser ouvido pela polícia, no distrito de Camassandi, que também fica em Jaguaripe.

O homem, que era funcionário de confiança de Leandro, prestou depoimento logo após a morte do empresário, mas seria ouvido, mais uma vez, um dia depois de ser assassinado. O delegado Rafael Magalhães afirmou que o cofre da pousada foi esvaziado e que o local do crime foi alterado, após a morte do empresário Leandro Troesch.

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