Profissionais da área de enfermagem fizeram um protesto, na manhã desta sexta-feira (9), em frente ao Shopping da Bahia, na Avenida Tancredo Neves. O grupo se reúne com o objetivo de pressionar o Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o pagamento do piso salarial da categoria.
Com a manifestação, o trânsito na região ficou congestionado, de acordo com a Superintendência de Trânsito de Salvador (Transalvador).
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Em Salvador, o ato é organizado pelo Fórum Baiano de Enfermagem, SindSaúde Rede Privada, SindSaúde Rede Pública, Sindicato dos Enfermeiros e Sindicato dos Profissionais da Prefeitura Municipal.
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“Este protesto pacífico integra uma mobilização nacional em prol do piso nacional da nossa categoria, que cumpriu todo o trâmite legislativo e foi sancionado pelo presidente da república, tendo sua constitucionalidade comprovada. A Enfermagem merece respeito e dignidade. Por isso discordamos da decisão do ministro Barroso e precisamos que o STF reverta esta decisão o quanto antes e faça valer a lei que estabelece o nosso piso salarial”, destacou o conselheiro do Coren-BA José Welton, que participou da manifestação ao lado de outros conselheiros e colaboradores da autarquia.
Manifestações também foram realizadas em diversos municípios como Feira de Santana, Paulo Afonso, Eunápolis, Itabuna, Ilhéus, Juazeiro, Bom Jesus da Lapa e Porto Seguro, dentre outros.
Agora, com a suspensão da decisão, estados, municípios, órgãos do governo federal, conselhos e entidades da área da saúde têm 60 dias para enviar ao Supremo dados detalhados sobre o impacto financeiro para os atendimentos e os riscos de demissões diante da implementação do piso.
A lei foi derrubada pelo STF na segunda-feira (5), com uma decisão tomada pelo ministro Luís Roberto Barroso, que atendeu a um pedido da Confederação Nacional de Saúde, Hospitais e Estabelecimentos de Serviços (CNSaúde). No requerimento, a entidade defende que o piso da enfermagem é financeiramente insustentável. Instituições chegaram a indicar a possibilidade de demissão em massa e de redução da oferta de leitos.
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Redação iBahia
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