Quatro homens foram indiciados pelo ataque ao ônibus que deixou um jogadores do Bahia feridos, em fevereiro deste ano, em Salvador. A informação foi confirmada ao iBahia pela Polícia Civil nesta sexta-feira (1º).
A corporação não divulgou os nomes dos suspeitos, mas, segundo o portal ge, os quatro são integrantes da torcida organizada Bamor.
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Os homens foram identificados como:
- Marcelino Ferreira Barreto Neto
- Hugo Oliveira da Silva Santos
- Marcelo Reis dos Santos Júnior
- Jarderson Santa Bispo - que seria o responsável por atirar o artefato
De acordo com as informações, o presidente da Bamor e proprietário de um dos carros usados durante o ataque, Half Silva, que chegou a ser ouvido pela polícia, teve o envolvimento descartado.
Conforme a polícia, o grupo deve responder por lesão corporal leve e crime contra a incolumidade pública (que é quando se expõe alguém ou algum grupo a perigo ou risco), por explosão. Os quatro envolvidos estão em liberdade.
O inquérito com o resultado da investigação foi remetido ao Ministério Público da Bahia (MP-BA) no início de junho deste ano, pela 6ª Delegacia Territorial (DT/Brotas), que apurava o caso.
No entanto, o MP-BA informou ao iBahia que devolveu o documento logo após recebê-lo e pediu mais investigações. Segundo o órgão, "as providências cabíveis serão adotadas assim que concluída a fase de investigação".
Caso
O caso aconteceu no dia 24 de fevereiro, quando os jogadores se aproximavam da Arena Fonte Nova para um jogo contra Sampaio Corrêa, pela Copa do Nordeste. O coletivo passava pela Avenida Bonocô, quando foi atingido pelos fogos de artifício. Um carro que passava ao lado também foi acertado.
Na época, o goleiro Danilo Fernandes foi atingido no rosto, perto do olho, além de outras partes do corpo, e precisou passar por cirurgias. Ele ficou alguns dias internado. Matheus Bahia também teve ferimentos, contudo, de menor gravidade. A motorista do carro que passava ao lado não teve ferimentos.
Ao longo de 4 meses, o prazo para entrega do inquérito foi prorrogado 3 vezes.
Em entrevista ao ge, o advogado que representa a Bamor, Otto Lopes, chegou a afirmar que, no dia do ataque, os envolvidos soltaram fogos como forma de incentivar o time antes da partida.
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Redação iBahia
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