Moradores da cidade de Jequié, no sudoeste da Bahia, que sofreram com o transbordamento da Barragem da Pedra., revelaram que ainda não receberam auxílios da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf).
A empresa foi responsabilizada pela Justiça pelos alagamentos ocorridos no final de dezembro no município, considerados os maiores da história da cidade. A ação foi movida pela Procuradoria Geral do Estado da Bahia (PGE-BA).
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As famílias tem recebido doações de donativos, e a cidade conta com alguns pontos de arrecadação de alimentos. Além disso, segundo o g1 Bahia, foi criado um programa de criação de renda para comerciantes de frutas, legumes e verduras da central de abastecimento do município. Em paralelo, a prefeitura criou um programa de auxílio para empresas com créditos com juros zero.
Ainda segundo o g1 bahia, algumas famílias do bairro Joaquim Romão, na Rua Miguel Sebastião, foram afetadas de maneira mais intensa. Esses moradores afirmam terem recebido doações de colchões e alimentos, mas nenhuma ajuda da empresa responsabilizada.
"Nunca passei por uma situação dessas. Meu muro caiu, minha garagem caiu e a Chesf nunca passou aqui", disse Rose, moradora de Jequié
Na decisão da Justiça, a Chesf ainda é obrigada a apresentar planos de segurança e de contingência da barragem.
Em nota, a Chesf afirmou que a operação do reservatório da Barragem da Pedra foi correta e obedeceu os procedimentos de segurança. Ainda segundo a companhia, se a medida não tivesse sido adotada, a barragem poderia ter entrado em estado de emergência. A Chesf ainda não comentou sobre auxílios a moradores.
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Redação iBahia
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